LoxamHune regista EBITDA recorde em Portugal de 5,2 milhões até junho, um aumento de 53%

A LoxamHune, filial em Espanha e Portugal do Grupo Loxam, o maior locador de maquinaria da Europa, registou em Portugal 9,7 milhões de euros de faturação e um EBITDA de 5,2 milhões (+53,7%) no primeiro semestre do ano, um acréscimo de 72% em relação ao período homólogo de 2022.

Estes números devem-se sobretudo à culminação dos seis primeiros meses de gestão da HR Aluguer de Equipamentos (HRE), adquirida pelo Grupo Loxam (sociedade mãe da LoxamHune) em 2022, e incluem a Hune Aluguer, que já operava sob a marca LoxamHune.

Somando-se os números de Espanha, a companhia obteve um EBITDA de 34,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2023 nas suas operações de aluguer de maquinaria, 44% mais do que no ano passado. Isto representa 43,6% do EBITDA sobre as vendas, o melhor resultado na história recente da empresa.

Todas as áreas cresceram pelo menos 15% em relação a 2022 (em especial Portugal com 53%), bem como as linhas de negócio, destacando-se o aluguer de maquinaria ligeira e o Do It Yourself (DIY), que duplicou as vendas no ano passado graças às novas aberturas e aos acordos com a Leroy Merlin e a Bauhaus.

Os resultados em Espanha e Portugal já incluem a integração a 1 de maio da Ateliers Arteixo, adquirida em julho de 2022, operação com a qual se complementa a atual rede na zona noroeste de Espanha.

Assim, o endividamento financeiro continua em linha com o bom comportamento do resto da empresa, com uma alavancagem que não chega a 1,8 vezes o EBITDA.

Um novo recorde anual

Segundo Luis Ángel Salas, CEO da LoxamHune, «estes números são um presságio de que este ano vamos superar os 160 milhões de euros, o que constitui um crescimento de mais do dobro do previsto».

Este aumento tem como causa principal o recorde de investimento no ano de 2022, 50 milhões de euros, para a renovação do parque de maquinaria, bem como os 41 milhões previstos para 2023. «O resultado é um parque maior renovado e verde, focado na compra de maquinaria mais sustentável e com menores emissões de CO₂», diz-nos Salas.